Empreendedor, você sabe o que é o Pronampe? Manter um negócio no Brasil já é difícil e, em tempos de crise econômica, a situação tende a piorar. Por isso, é fundamental que você saiba dos auxílios existentes no governo federal. Como manter a sua pequena empresa? Discutir o futuro das microempresas no nosso país é muito importante.
De acordo com o Sebrae, mais de 600 mil empresas fecharam as portas, no ano passado, por causa da crise gerada pela pandemia. Ou seja, um impacto negativo enorme na vida de milhares de famílias que tiveram sua renda prejudicada.
E aí que vemos a importância do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Criado em maio de 2020, o Pronampe nasceu com o objetivo de auxiliar financeiramente os pequenos negócios e, ao mesmo tempo, manter empregos durante a pandemia.
Cultivar, cada vez mais, a cultura no Brasil sobre a importância das empresas é fundamental. O sistema financeiro precisa ser parceiro das microempresas para fomentar o desenvolvimento econômico e a geração de emprego e renda. No ano passado, R$ 60 bilhões foram disponibilizados para o Pronampe, que atendeu menos de 20% das micro e pequenas empresas. Ou seja, ainda precisamos avançar.
Para você ter ideia, no Brasil, temos mais de 17 milhões de pequenos negócios (7 milhões de micro e pequenas empresas + 10,9 milhões de MEI), que juntos representam 99% de todas as empresas do país e são responsáveis por cerca 30% do Produto Interno Bruto (PIB).
Pronampe será permanente?
O projeto para tornar o Pronampe uma política oficial de permanente de crédito. Na Câmara dos Deputados votamos a favor do projeto e o texto seguiu para o Senado, que deverá fazer suas alterações. Clique aqui e acompanhe a tramitação do projeto.
É fundamental a sua participação nesse processo, afinal, estamos falando de empregos, de vidas. As micro e pequenas empresas beneficiadas pelo programa assumiram o compromisso de preservar o número de funcionários e puderam usar os recursos para financiar a atividade empresarial, como investimentos e capital de giro para despesas operacionais.
A ideia, de forma geral, também prevê que os recursos reservados ao programa sejam usados de modo permanente para a tomada de crédito das empresas de pequeno porte. Além disso, o projeto prorroga o prazo de seis meses de carência do empréstimo a partir do dia em que a empresa tomou o dinheiro. E o teto da taxa de juros fixada será a taxa Selic + 6% ao ano. A linha de crédito continuará sendo 30% do faturamento do ano anterior da empresa.