Desde o ano passado, o governo tenta, a todo custo, colocar em votação a Reforma da Previdência. Mas por que a pressa? Para compreender a mudança, é necessário avaliar o contexto. A população brasileira está vivendo mais e crescendo menos. E o que isso significa?
Para ficar bem claro, precisamos compreender a pirâmide etária, e a forma como funciona a Previdência.
A Reforma da Previdência é mesmo necessária?
Vamos imaginar o Marcos, que contribui há alguns anos para a Previdência. O recurso que ele paga mensalmente, vai para os cofres do INSS e é destinado para o pagamento da aposentadoria daqueles que já não estão mais na ativa. Quando for a vez dele se aposentar, o recurso de um contribuinte ativo será utilizado para o pagamento de sua aposentadoria. Ou seja, o Marcos também vai depender de alguém para se aposentar.
Entendido o sistema, vamos à pirâmide etária.
Atualmente, são precisos 100 trabalhadores ativos para manter 54 aposentados. A previsão para o futuro, mais especificamente 2060, é que o número de jovens que ingressem no mercado de trabalho e comecem a contribuir para a Previdência, seja menor do que o número de pessoas já aposentadas, ou seja, a conta não fecha.
A Reforma da Previdência não pode ser seletiva
Alguns ajustes e mudanças precisam ser feitos, porém, não se pode propor uma mudança dessas e pedir que seja votada “a toque de caixa”. Existem várias falhas graves no texto apresentado, que prejudicariam a vida de milhões de brasileiros que tanto trabalham para construir nosso país. Meu compromisso sempre foi e sempre será com a proteção de direitos dos trabalhadores, e não tenho medido esforços para o texto atual não seja votado e a discussão sobre a melhor forma de fazer essa reforma, seja ampliada, dando voz aos trabalhadores e esclarecendo a toda a população.
Como você sabe, nosso mandato é participativo e agora eu quero saber de você o que acha dessa reforma. Clique aqui e deixe seu voto!