Aureo Ribeiro propõe Política Nacional para prevenir mortes por Hipertermia Maligna

Proposta cria política nacional para garantir diagnóstico rápido, tratamento imediato e informação à população

A hipertermia maligna, embora rara, é uma reação anestésica extremamente perigosa que pode acontecer durante procedimentos cirúrgicos em pessoas geneticamente predispostas. Ao entrar em contato com alguns anestésicos e com a succinilcolina, o organismo do paciente pode disparar uma resposta anormal, acelerando drasticamente o metabolismo, aumentando a temperatura corporal, causando rigidez muscular e alterando o funcionamento de órgãos vitais. Em poucos minutos, essa crise pode levar o paciente à parada cardíaca e até mesmo ao óbito.

Política nacional contra a hipertermia maligna em discussão na Câmara

Hoje, o tratamento existe, é o medicamento Dantroleno Sódico, mas ele ainda não está disponível em todos os centros cirúrgicos do país. É justamente esse cenário que o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade–RJ) quer mudar com o Projeto de Lei 4762/2025.

A proposta cria a Política Nacional de Prevenção, Diagnóstico, Tratamento e Notificação da Hipertermia Maligna, com ações coordenadas entre União, Estados e Municípios.

Na prática, o projeto pretende garantir:

  • Disponibilidade obrigatória do Dantroleno Sódico em hospitais e clínicas que realizam anestesia geral;
  • Treinamento de profissionais de saúde para reconhecer os sinais da crise e agir rapidamente;
  • Protocolos de atendimento unificados para tornar o socorro mais rápido e seguro;
  • Campanhas de conscientização para médicos, pacientes e famílias, já que a condição é genética;
  • Notificação e registro dos casos, criando um banco de dados nacional para orientar políticas públicas.

Para Aureo, a proposta fecha uma lacuna grave no sistema de saúde.

Se o tratamento não chega a tempo, a chance de morte é alta. O país precisa garantir que toda pessoa que entre em um centro cirúrgico possa ser atendida com segurança”, defende o deputado.

O projeto está em análise na Comissão de Saúde da Câmara, e a expectativa é que avance com prioridade, já que a medida pode representar a diferença entre a vida e a morte na mesa de cirurgia.

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