Quando falamos em equidade, falamos em atender e promover oportunidades para todas as pessoas de acordo com suas necessidades específicas. Assim, reconhecemos as diferenças nas condições de vida e saúde, e trabalhamos por uma sociedade mais justa.
Em 2015, quando a síndrome congênita do zika vírus se espalhou pelo país, diversas mulheres grávidas foram infectadas. Com isso, muitos bebês acabaram desenvolvendo a microcefalia, uma malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. O que nos levou a pensar no futuro e na educação dessas crianças, já que elas precisavam de um acompanhamento especializado.
Por ser uma síndrome nova, muitas escolas não estavam preparadas a ponto de oferecer um atendimento específico e receber essas crianças. Pensando nisso, a Coordenadoria de Educação Especial, da Secretaria Municipal de Educação de Duque de Caxias, começou um trabalho pioneiro no Estado do Rio de Janeiro voltado especialmente ao atendimento às crianças com síndrome congênita do zika vírus.
Essa iniciativa, que começou em 2017, tornou o ensino municipal de Caxias uma referência no tema educação especial. Este ano, por exemplo, 17 crianças que têm a síndrome, de 1 a 5 anos de idade, foram matriculadas na rede, em 15 unidades escolares diferentes. E, segundo a Secretaria, a tendência é que esse número aumente. Que assim seja. Que ações como essas se propaguem pelo país para que o acesso a educação seja garantido para todos.
De Brasília
Na Câmara dos Deputados, apresentei o PL 7212/2017, que cria o cargo de professor de apoio especializado em educação especial. Muitas crianças ainda vivem isoladas em instituições especializadas, quando o ideal seria estar em uma escola para interagir com os demais colegas. Por isso a importância de ter profissionais capacitados para atender as necessidades dessas crianças.
Além disso, apresentei também no Câmara, o PL 7429/2017, que institui o Dia Nacional de Prevenção e Combate a Microcefalia, com o objetivo de conscientizar a população e os profissionais de saúde sobre esta síndrome. E também divulgar cada vez mais o conhecimento científico sobre o assunto e alertar as pessoas sobre os devidos cuidados a serem tomados.
A equidade na prática pode fazer a diferença na vida das pessoas. E é para isso que trabalhamos, para que nossos projetos e investimentos cheguem no dia a dia das pessoas.