A luta pelo direito das pessoas com deficiência é uma das principais bandeiras do mandato do deputado federal Aureo Ribeiro. No último sábado (16), o parlamentar participou do movimento “Eu Empurro Essa Causa”, em Duque de Caxias.
Aureo esteve na Praça do Relógio, no Centro da cidade e assinou o documento que pede a revisão dos critérios de concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) concedido a pessoas com deficiência. O evento também aconteceu em diversas cidades do Brasil.
“Esse valor é extremamente baixo. Uma pessoa com deficiência em casa requer atenção especial, uma vez que para dar todas as condições para ela, familiares praticamente deixam de trabalhar para atender a pessoa”, lembrou Aureo.
A defesa das pessoas com deficiência é uma prioridade do mandato parlamentar de Aureo em Brasília. O deputado tem diversos projetos de lei que visam melhorar a vida das pessoas, como o que concede passe livre para o acompanhante de um portador de necessidades especiais e o que isenta as pessoas com deficiência do pagamento de impostos na compra de computadores pessoais, smartphones, tablets, notebooks, modems e acessórios importados, desde que não exista algo similar produzido no Brasil.
“A inclusão se faz com projetos, com debates mas também com atitudes. Um movimento tão importante, que pede a mobilização popular em prol de uma causa tão importante muito me anima. O mandato tem diversas ações e projetos voltados para a luta do deficiente e eu me sinto honrado em defender e lutar por quem precisa de ajuda”, afirmou.
Em defesa das pessoas com deficiência
O ato público “Eu Empurro essa Causa” é uma manifestação nacional por mudança nos critérios de concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) concedido a pessoas com deficiência. O repasse é uma garantia de um salário mínimo por mês à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de se sustentar, nem com a ajuda da família.
Atualmente, para ter direito ao BPC, é necessário que a renda por pessoa do grupo familiar seja menor que um quarto do salário-mínimo vigente. Ou seja, cerca de R$ 238,00. Na opinião do movimento esse valor de corte é extremamente baixo, uma vez que, normalmente, a mãe da pessoa com deficiência precisa, praticamente, se anular profissionalmente para atender o filho.
O BPC é um direito assistencial para idosos e deficientes, no entanto muitos estão tendo o pedido negado devido à renda ser ligeiramente superior ao limite estabelecido. O movimento reivindica que o benefício seja estendido a famílias com três salários mínimos de renda.