As políticas de assistência social se tornaram ainda mais importantes na pandemia. O fechamento do comércio e a suspensão da maioria das atividades impactou não só quem estava empregado, mas também quem vivia na informalidade. Para você ter uma ideia, foi neste período que a taxa de desemprego no Brasil chegou a 14,7%, um recorde histórico segundo o IBGE.
Quando falo de informalidade, é sobre quem trabalhava em função das atividades em geral. Por exemplo, o ambulante que vende bebida na porta dos shows, os catadores de recicláveis, bem como taxistas e motoristas de aplicativo. Todos esses trabalhadores sofreram com o isolamento social, mesmo sem terem vínculo formal de trabalho.
Tudo isso nos trouxe uma velha conhecida de volta: a fome. De acordo com a ONU, em 2021 o Brasil voltou ao Mapa Mundial da Fome. O aumento da fome mostra de forma clara o retrocesso que estamos vivendo. Neste cenário, as Secretarias de Assistência Social precisaram de mais recursos para ajudar a população.
Verba para os CRAS Beira-Mar e Jardim Gramacho e para o CREAS da Figueira
Em Duque de Caxias não foi diferente. Por isso, trabalhei em Brasília para garantir recursos para a Secretaria Municipal de Assistência Social da cidade. O valor foi destinado para a reforma e reinauguração dos CRAS Beira-Mar e Jardim Gramacho. Não sei se você sabe, mas os Centros de Referência de Assistência Social são a porta de entrada da assistência. São os CRAS que atendem quem está prestes a entrar em uma situação de vulnerabilidade. Com esse investimento, conseguimos também reformar o CREAS da Figueira. Os Centros de Referência Especializados de Assistência Social atendem quem já vive em situação de risco social.
Tenho um compromisso com o bem-estar das pessoas e foi isso que me fez lutar para diminuir os efeitos da crise. Sei que, graças a esses recursos, muitas famílias puderam ter acesso a benefícios como o Auxílio Emergencial, o Auxílio Brasil e o Benefício de Prestação Continuada. A melhoria desses equipamentos também aproximou as pessoas em situação de vulnerabilidade do poder público. Ter esses espaços funcionando em plena capacidade é importante não só para a população, mas também para os profissionais da assistência. Dessa forma, os trabalhadores conseguem oferecer um serviço ainda melhor para quem mais precisa.