Reabertura da Casa Euclides da Cunha: a história é reescrita em Cantagalo

A reabertura da Casa Euclides da Cunha possibilitará que crianças e jovens tenham acesso à literatura.

Deputado Aureo Ribeiro comparece à reabertura da Casa Euclides da Cunha em Cantagalo. Crédito: Arquivo Pessoal

Após 12 anos de portas fechadas, fiquei extremamente feliz em participar da reabertura da Casa Euclides da Cunha, no último mês de junho, que voltou a ter o seu papel de destaque na cidade de Cantagalo, no Rio de Janeiro.

A Casa de Euclides da Cunha é dedicada à memória do escritor e possui um acervo com peças históricas e primeiras edições de seus inscritos, como o livro “Os Sertões”. Fundado em 1965, o espaço é referência em Cantagalo e região por preservar a história de uma das personalidades mais importantes da literatura do país, nascida lá.

A reabertura dessa casa possibilitará que crianças e jovens possam ter contato com a literatura, tendo como referência o eterno Euclides da Cunha. Além de levar cultura para a população da cidade, também irá atrair turistas de todo país.

Foi uma experiência incrível ver todo mundo emocionado ao receber os netos e bisneta do escritor.

Quem foi Euclides da Cunha

Euclydes Rodrigues Pimenta da Cunha foi um escritor e jornalista brasileiro.

Nascido em Cantagalo, estudou na Escola Politécnica e na Escola Militar da Praia Vermelha, tornando-se brevemente um militar. Ingressou no jornal A Província de S. Paulo — hoje O Estado de S. Paulo — enquanto recebia o título de bacharel e primeiro-tenente.

Em 1897, tornou-se jornalista correspondente de guerra e cobriu alguns dos principais acontecimentos da Guerra de Canudos, conflito dos sertanejos da Bahia liderados pelo religioso Antônio Conselheiro contra o Exército Brasileiro. Os escritos de sua experiência em Canudos renderam-lhe a publicação de “Os Sertões”, considerado uma obra notável do movimento pré-modernista que, além de narrar a guerra, relata a vida e sociedade de um povo negligenciado e esquecido pela metrópole.

Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1903. Viajou para a região norte do Brasil em uma campanha de demarcação de suas fronteiras, a qual chefiou. Lá, escreveu obras de denúncia e, ao voltar para o Rio de Janeiro, trabalhou no gabinete do Barão de Rio Branco. O casamento com Ana Emília Ribeiro foi marcado pela infidelidade de sua esposa, que teve dois filhos fora do casamento, com o militar Dilermando de Assis. Portanto, ao saber do caso, Euclydes tentou assassinar o amante de sua esposa, contudo foi morto por este em 15 de agosto de 1909, no que ficou conhecido como “Tragédia da Piedade”.

As obras continuam relevantes no âmbito nacional e são estudadas no mundo acadêmico. Cidades fortemente ligadas a sua vida comemoram a Semana Euclidiana, em razão de Os Sertões. A obra é reconhecida por seu regionalismo e neologismo, típicos do período pré-modernista e  influentes nas origens do modernismo. No centenário de sua morte foi realizado em sua cidade natal uma série de exposições do Projeto 100 Anos Sem Euclides.

Fonte: Wikpedia

Reabertura da Casa Euclides da Cunha- O museu está em funcionamento e aberto à visitação de segunda-feira até sexta-feira, de 9h até 16h.

Por fim, se você quer ficar por dentro do nosso mandato, clique no link e participe para saber sobre mais ações do deputado Aureo Ribeiro.

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