No Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, as mulheres brasileiras precisam é de equidade. A história das lutas femininas por melhores oportunidades, condições de vida, trabalho e pelo direito ao voto, ainda no fim do século XIX e início do século XX evidenciam a necessidade de adaptar as regras para que se tenha a verdade justiça e igualdade de oportunidades.
Equidade e Igualdade
Muito se fala sobre igualdade na luta das mulheres, mas a luta é bem maior. Igualdade é você sujeitar pessoas diferentes, com origens e realidades diferentes, com histórias de vida diferentes, às mesmas condições de trabalho. Já a equidade é você adaptar as regras para que se tenha justiça na aplicação delas, promovendo a igualdade de oportunidades.
Apesar da tão falada igualdade, no Brasil os números evidenciam o abismo entre homens e mulheres. Hoje as mulheres são 52% da população brasileira, mas no comparativo com os homens ocupam menos cargos remunerados. No Brasil, 78% dos homens e apenas 56% das mulheres possuem emprego remunerado, segundo estimativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e com salários 23% menores do que os homens.
“Um dos papéis dos deputados é fazer leis, especialmente as que promovam políticas públicas que visam a equidade, assim como foi feito no caso da lei de importunação sexual, na criminalização do feminicídio, no endurecimento de penas para violência doméstica, a cota mínima de gênero na política”, afirmou.
Equidade como exemplo
Imagine três pessoas de alturas diferentes e uma macieira. Se dermos o mesmo caixote para que cada pessoa alcance uma maçã, a mais alta sempre pegará as maçãs do topo. Temos que dar condições que possibilitem que cada pessoa tenha a mesma oportunidade. Para isso, damos caixotes de tamanhos diferentes.
Aureo é o deputado que luta pela equidade e igualdade de direitos e em defesa da mulher na Câmara. O parlamentar apresentou o projeto de lei 8471/2017, que torna crime o constrangimento sexual.
“Abri mão do texto em discussão no Congresso para aprovação da lei, sancionada no fim de 2018, que tipifica o crime de constrangimento sexual. Não podemos aceitar que criminosos fiquem impunes e livres para violarem a dignidade sexual das mulheres”.