Almoço de domingo, família reunida em casa, lasanha no forno e, de repente, a ingrata surpresa: acabou o gás. Até os cozinheiros mais experientes já passaram por isso. O que os donos e donas de casa nunca viram foi o botijão de gás chegar a um preço tão alto. O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), ou gás de cozinha, é produzido a partir do petróleo. Por isso a alta do petróleo reflete também no valor do botijão. Pois é, agora o tormento de ver o gás acabar no meio do preparo de almoço não é nada perto do peso que faz no nosso bolso. Eu sei que as famílias mais pobres são as que mais sentem esse impacto, pensando nisso, aprovamos a criação do Gás Social na Câmara dos Deputados. Mas, você sabe como vai funcionar o Gás Social? Fique sabendo de tudo nesse post.
Desde janeiro deste ano, o preço do botijão de gás subiu quase 30%, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Esse aumento equivale a cinco vezes a inflação acumulada no período. Ainda de acordo com a ANP, a média atual de preço do GLP é de 98 reais, mas sabemos que não é bem assim. Aqui no Rio de Janeiro, por exemplo, o preço pode mudar muito dependendo da região. Para você ter uma noção, há registros de bairros em que o valor passa dos 115 reais. O Projeto de Lei 1374/21, que cria o auxílio Gás Social, vai beneficiar famílias de baixa renda. A ideia é garantir o pagamento de, pelo menos, metade do valor do botijão de gás de 13 quilos a cada dois meses. Agora que você já sabe como vai funcionar o Gás Social, saiba quem tem direito ao benefício.
Quem terá direito ao Gás Social?
Pessoas com renda mensal de até meio salário mínimo ou famílias com renda mensal total de até três salários mínimos que estão inscritas no Cadastro Único terão direito ao Gás Social. Além disso, famílias com algum integrante que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC) também poderão receber o auxílio.
É importante lembrar que esse benefício pode ser vital para milhões de pessoas no Brasil. Você já deve ter visto no noticiário que muitas famílias estão sendo obrigadas a usar lenha para cozinhar, enquanto outras tentam optar por lanches frios no lugar das refeições cozidas. Tudo isso é reflexo do preço alto do gás. Vivemos uma grande crise econômica, com aumento alarmante da fome e da pobreza. Criar estratégias para reverter esse cenário deve ser o nosso principal compromisso.
Aprovamos a proposta na Câmara, mas ela ainda seguirá para análise do Senado e, se for aprovada, vai para sanção do presidente Jair Bolsonaro. Conto com o seu apoio para garantir esse importante auxílio para quem mais precisa.